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Comissária de voo sofre ataque de homem no aeroporto, em um suposto crime de ódio

Terminal 3 do Aeroporto Phoenix Sky Harbor, no Arizona, EUA. IMAGEM: Cara K50/Wikimedia

Um homem de 32 anos foi preso na cidade de Phoenix, nos Estados Unidos, sob a acusação de ter atacado violentamente uma comissária de bordo que deixava o aeroporto Phoenix Sky Harbor em 25 de março. A polícia investiga um suposto crime de ódio.

De acordo com o jornal Arizona’s Family, os investigadores disseram que Brandon Smith seguiu a jovem por volta das 2h15 da madrugada, quando ela estava indo para seu carro, depois de chegar de um voo.

Segundo o jornal local 12 News, a unidade de crimes de preconceito está investigando o ataque como um crime de ódio depois que Smith supostamente disse à mulher para “voltar para seu país”. A comissária é de origem latina e não teve a identidade revelada.

Documentos do tribunal que o jornal teve acesso revelaram que Smith atacou a comissária de bordo com um chute por trás e depois deu um soco no rosto dela, derrubando-a no chão. Uma vez no chão, as autoridades disseram que Smith a chutou novamente e a esmurrou mais três a quatro vezes.

A agressão só terminou depois que outra mulher interveio. O agressor chegou a usar uma placa de metal e suportes de desinfetante contra as duas, até desistir. A vítima sofreu ferimentos no ataque e foi socorrida, segundo a polícia, mas não corre risco de morrer.

O local do ataque é conhecido pelos profissionais do aeroporto como perigoso e frequentado por usuários de drogas e traficantes. A Sky Harbor emitiu a seguinte declaração em resposta ao ataque:

“A segurança de nossos funcionários e clientes é nossa principal prioridade. Estamos muito preocupados com a agressão dessa funcionária da empresa aérea e a elogiamos por sua bravura e compostura, que ajudaram a polícia a prender rapidamente o suspeito. Estamos constantemente avaliando a segurança ambiente no aeroporto e examinaremos de perto o que levou a esse incidente para determinar se medidas de segurança adicionais podem e devem ser implementadas“.

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