A Associação de Comissários de Bordo (AFA-CWA), dos EUA, emitiu uma nota em seu site, em que compartilha um desafio importante enfrentado pelas comissárias de bordo que dão à luz. Segundo a entidade, as comissárias de bordo enfrentam uma série de desafios no local de trabalho quando voltam após o nascimento de uma criança, especialmente retornando ao serviço durante uma importante fase da amamentação.
“Frequentemente, as comissárias precisam escolher entre continuar amamentando os recém-nascidos ou retornar ao trabalho para sustentar suas famílias. As comissárias enfrentam muitos desafios relacionados ao bombeamento de leite, incluindo garantir tempo suficiente para bombear durante o dia de serviço e encontrar um local privado para retirar o leite. As profissionais, muitas vezes, têm que interromper a amamentação de seus filhos antes do planejado, devido a esses desafios”, diz a associação.
“Atualmente, não há proteções federais as comissárias de bordo, a esse respeito. A legislação apresentada este ano no Congresso espera mudar isso, exigindo que os empregadores, incluindo as transportadoras aéreas, forneçam um intervalo razoável, bem como um local privado para a extração do leite. Este seria um passo na direção certa. No momento, o projeto de lei inclui todas as funcionárias de companhias aéreas, mas há setores pressionando para excluir os comissários de bordo e os trabalhadores de empresas aéreas do projeto. Não há razão para nos excluir”, comclui.
O Paddle Your Own Kanoo lembra que todos os aeroportos dos Estados Unidos agora devem ter salas privativas disponíveis para mães que amamentam – geralmente cabines pequenas – uma mudança que ocorreu com a Lei de Reautorização da FAA alguns anos atrás. Mas atualmente não há proteções federais que protejam uma comissária de bordo que pode estar atrasado para um voo porque está extraindo leite em uma dessas cabines.
A Associação não revelou quais companhias aéreas estavam tentando impedir que as comissárias de bordo retirassem o leite no trabalho. Os Estados Unidos são um dos poucos países que permitem que as comissárias continuem a trabalhar durante a gravidez.
