Com a chegada da pandemia na nossa sociedade, tivemos que mudar muitos costumes. A adaptação nem sempre é fácil às novas rotinas do nosso dia-a-dia, mas alguns lugares têm um controla mais rigoroso, fazendo com que ações “rebeldes” resultem em prisão. Foi isso o que aconteceu com um comissário de bordo da KLM.
Países como China, Tailândia, Coreia e Cingapura, entre outros, possuem regras rígidas de entrada e permanência, na medida em que lutam para não perderem o controle sobre a Covid. Nesses países a quarentena para quem desembarca é obrigatória, assim permitindo que os países mantenham as fronteiras abertas de forma segura, sem o risco de gerar nova onda de infecção pelo coronavírus.
Embora estejam a trabalho, as tripulações de aeronaves comerciais também precisam seguir regras muito bem definidas e que basicamente não permitem que o tripulante deixe o quarto de hotel durante toda sua estadia no país, ou seja, ele é transportado do aeroporto para o hotel em sua chegada, lá entra e só tem permissão para sair do quarto no momento de deixar o hotel e desde que vá direto ao aeroporto para assumir uma nova programação de voo.
Essas normas são levadas tão a sério que um comissário de bordo da aérea holandesa KLM foi preso em Cingapura após ser pego violando as regras de segurança.
E nem precisou muito para isso. Em 14 de novembro, o comissário saiu do seu quarto e foi preso no lobby do hotel, tentando sair para a rua. Apenas pela tentativa de desacato, ele foi conduzido a uma delegacia.
A matéria do portal holandês NH Nieuws diz ainda que todas as tripulações da KLM são informadas das normas locais ao chegarem no país, mesmo assim o comissário optou por deixar seu quarto. Ainda não está claro o motivo da saída, mas é improvável que ele não soubesse que realmente estava ferindo uma norma de segurança do país.
Em nota, a KLM confirmou o ocorrido, “Em 14 de novembro, um membro da tripulação da KLM violou as regras de quarentena locais ao deixar temporariamente seu quarto de hotel sem permissão“, por motivos de privacidade, a identidade do tripulante preso não foi divulgada.
Não há novas informações a respeito do caso, mas a lei local prevê doze semanas de prisão para quem quebrar as regras de quarentena.