Numa medida que poderia vagamente lembrar os tempos de União Soviética, quando sempre um ou outro produto entrava em escassez, a companhia aérea nacional russa Aeroflot instruiu seus comissários de bordo a ficarem de olho no papel higiênico, guardanapos e toalhas de papel a bordo, de acordo com o portal de notícias Baza, distribuído via Telegram.
Claro que a situação da Rússia hoje é diferente do bloco findo trinta anos atrás, mas ainda assim há novas regras de abastecimento, muitas vezes vinculadas às sanções ao país colocadas após a invasão da Ucrânia.
No caso do papel higiênico, não foi imediatamente esclarecido o motivo, mas as tripulações foram orientadas a apenas reabastecer se o material estiver realmente esgotado e que os rolos sobressalentes nunca devem ser armazenados em áreas acessíveis. Por fim, todo o material não utilizado deve ser contado, selado e entregue ao pessoal de terra, disse a companhia aérea em uma carta à tripulação de cabine.
A medida foi introduzida como um teste apenas nos voos entre Moscou e Antália e Istambul (Turquia), mas pode ser ampliada de forma permanente, segundo a Aeroflot.
Nos tempos da União Soviética e também nos primeiros anos após o seu desaparecimento, sempre havia escassez de um tipo especial de produto, especialmente nas regiões mais rurais, podia acontecer que não houvesse papel higiênico para comprar nas lojas.