Comissários de voo da Delta ganham alternativa e não mais precisam usar o ‘uniforme tóxico’

Desde segunda-feira, 2 de maio, os comissários de bordo da Delta Air Lines não poderão mais usar uniformes fora da coleção atual da empresa aérea. A exceção, que havia sido aprovada temporariamente, deixa de valer. Ela havia sido tomada após diversos profissionais reclamarem das reações adversas que as roupas estariam causando.

As queixas de saúde associadas ao uniforme, que fora apresentado em 2018, incluíam erupções cutâneas, vergões, urticária, tontura, confusão, dificuldades respiratórias e até queda de cabelo, indicando haver alguma coisa errada com o tecido.

Grupos de funcionários chegaram a se pronunciar e dizer que acreditam que as queixas podem estar ligadas a produtos químicos usados ​​no processo de fabricação do uniforme, incluindo tratamentos especiais que tornam a malha resistente a manchas e menos propenso a rugas.

Testes laboratoriais de peças de uniformes de amostra não conseguiram respaldar essas alegações, mas à medida que os problemas se tornaram cada vez mais frequentes, a Delta deu aos funcionários a opção de abandonar o uniforme e, em vez disso, usar outras roupas para trabalhar.

Agora, a Delta está finalmente encerrando a isenção depois de introduzir uma escolha alternativa feita com material certificado Oeko-Tex 100. Os comissários de bordo devem usar um dos uniformes oficiais a partir de segunda-feira ou sair de licença não-remunerada.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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