Como é voar com a GOL para Buenos Aires.

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Para o passageiro de negócios ou turismo, uma das grandes vantagens de voar GOL para a capital argentina é a possibilidade de descer no Aeroparque, aeroporto localizado a poucos quilômetros do centro; outro ponto positivo da viagem foi o espaço entre os assentos. Conheça mais características do voo.

O check-in da GOL é um dos poucos a abrir online com três dias antes da viagem. Para ser sincero, eu não conheço outro com esse prazo (pode ser que exista), geralmente as empresas permitem a confirmação de presença com dois dias de antecedência. O procedimento pela web é bem simples e intuitivo, não levando mais do que 5 minutos, pelo aplicativo de smartphones é ainda mais rápido.

No aeroporto, o embarque internacional da empresa acontece no terminal 2 do GRU Airport, que atualmente está menos ‘saturado’, sobretudo por que mais de 80% dos voos internacionais passaram a ser operados a partir do Terminal 3.

O processo de despacho de bagagem foi igualmente rápido, com vários balcões disponíveis, fiquei na fila de check-in menos de 10 minutos e em pouco tempo estava na sala de embarque. Nossa aeronave seria um modelo 737-800 da Boeing, no qual embarcamos a partir de uma área remota no pátio, distante do terminal; não tenho problemas com isso).

Confesso que o espaço para as pernas me causou uma surpresa positiva. Penso que uma pessoa de 1,90 acomoda-se tranquilamente na GOL. Procurei ilustrar um pouco com as fotos abaixo.

 

A largura do assento é normal para essa categoria de aeronave e para a classe econômica, portanto, o bom senso do passageiro é fundamental. O homem que estava ao meu lado ocupou todo o apoio de braço e  um pouco do espaço do meu assento, antes tivesse negociado com o homem fileira ao lado, que estava sozinho e até deitou-se usando os três assentos (veja nas fotos abaixo).

O voo em si foi muito tranquilo. A mim agrada muito voar no Boeing 737-800, uma aeronave extremamente confiável e um sucesso de vendas da fabricante americana, com mais de 3.800 em operação no mundo.

O serviço de bordo da GOL é simples e resumiu-se a um sanduíche de queijo e peito de peru e uma bebida. Para quem quisesse, haviam mais opções no cardápio a bordo, mas eu preferi ficar somente na cortesia. Me causou saudosismo ver a trolley (carrinho onde ficam os alimentos) com o nome da VARIG, relembrando outro grande momento da aviação brasileira.

 

Nesse trecho não há entretenimento de bordo, salvo a Revista GOL, que trata de variedades e fala sobre algumas curiosidades do mundo da aviação – ponto para a GOL nesse aspecto, já que no Brasil existe uma necessidade grande de promover a cultura aeronáutica que, aliás, é nossa missão no AEROIN.

A GOL vende o encosto de seus assentos como espaço publicitário e outras grandes companhias adesivam ali sua mensagem. Como profissional de marketing e entusiasta da matéria, penso que toda a forma de receita é bem vinda para as empresas aéreas, sobretudo em tempos turbulentos como o atual. Então, apoio a ideia da GOL, que é muito aplicada no mundo todo.

Sentado na janela, apreciei os cenários que se apresentavam como o Rio de la Plata, que separa a Argentina do Uruguai; o Estádio Monumental de Nuñez, do River Plate; além, é claro, da visão panorâmica da charmosa cidade de Buenos Aires.

No geral, o voo foi  satisfatório, me atendeu bem e ainda consegui chegar no escritório a tempo de algumas reuniões, isso por que desci no aeroporto mais central da capital argentina, o Aeroparque. Dali ao centro são menos de 20 minutos.

Voou com a GOLCarlos Ferreira, editor do AEROIN.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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