A companhia aérea regional colombiana Easyfly confirmou que passará a se chamar Clic, uma decisão que dizem ser “uma forma de comemorar os triunfos da companhia aérea, que há mais de 16 anos está à disposição da conectividade aérea do país, deixando um pegada de esperança, prosperidade e melhoria sobre a região e seu povo”.
A decisão certamente tem uma relação com aspectos mercadológicos, já que o nome Clic tem maior potencial de estar na boca do povo. Da mesma forma, a alteração também acontece na sequência do acordo alcançado com a Easygroup, controladora da low-cost europeia Easyjet, após um processo judicial em que os europeus reclamavam da semelhança das marcas, embora tal processo não aparente ter relação com a decisão de rebranding.
Em um comunicado interno ao qual teve acesso o Aviacionline, a empresa dizia que “é uma oportunidade em que renasceremos mostrando nosso propósito como empresa e o valor diferencial na gama de serviços que oferecemos. A nova marca é a ligação emocional que temos com as pessoas, os lugares e o nosso país. Disso emana as nossas origens, raízes e essência, com as quais nos sentimos orgulhosos e pertencentes a cada um dos locais para onde voamos ”.
A Easyfly também destacou os resultados positivos obtidos durante o primeiro semestre de 2023 e o cumprimento do processo de reestruturação que permitiu o pagamento de mais de 72 bilhões de pesos colombianos aos seus credores (~US$ 16 milhões).
A nova marca será lançada oficialmente em agosto, com mais detalhes sobre o que significará esse processo de transformação.
Em 2022 a Easyfly transportou 1,92 milhões de passageiros, um valor 35% superior ao de 2021, o que lhe permitiu consolidar-se como a quarta companhia aérea mais importante da Colômbia.
A empresa inaugurou uma nova rota e destino entre Bogotá e Pitalito em 16 de junho, enquanto também anunciou seus planos de conectar Bogotá e Cali a partir de 12 de julho, com voos diários em aeronaves ATR.42, bem como Cartagena – Medellín no dia 14.
Esta mudança marca a entrada da companhia aérea em um dos mercados domésticos mais demandados da Colômbia, enfrentando forte concorrência da Avianca (118 voos semanais), LATAM (85 voos semanais) e Wingo (11 voos semanais), tentando preencher parcialmente o vazio deixado pelo VIVA.
