Após anos de disputa legal, a Suprema Corte de Londres deu uma decisão que favorece o Virgin Group, de Richard Branson, em um processo movido contra a Alaska Airlines por alegações de que a companhia aérea de Seattle devia US$ 160 milhões em royalties pelo uso da marca Virgin America, relata uma matéria da Reuters.
O Virgin Group, que licenciou a marca Virgin America, alegou que a Alaska Airlines era legalmente obrigada a continuar pagando royalties anuais de US$ 8 milhões pelos próximos 16 anos, mesmo que a marca Virgin America não esteja mais em uso há muitos anos.
Em 2014, a Alaska Airlines adquiriu a Virgin America e, na época, chegou a um acordo de uso de marca registrada com o Virgin Group, detalhando os pagamentos de royalties. Dois anos depois, porém, a Alaska Airlines decidiu aposentar a marca Virgin America. A compra da Virgin America pela Alaska Airlines foi parte de um plano para a companhia aérea obter uma melhor posição no mercado de companhias aéreas da Califórnia.
Os advogados que representam a Alaska Airlines argumentaram que a companhia aérea não era mais responsável pelos pagamentos de royalties porque havia prometido nunca mais usar a marca Virgin America. No entanto, o juiz Christopher Hancock não aceitou os argumentos e deixou claro que a companhia aérea era responsável por continuar pagando.
A decisão judicial obrigou a Alaska Airlines a pagarà Virgin Group, mesmo que a marca Virgin America não esteja mais em uso. Após a decisão, a Alaska Airlines disse que recorreria da decisão e a criticou como “sem mérito”.