Companhia aérea manda passageira para o destino errado, a 2.700 km do original

A búlgara Inka Fileva, 30, deveria voar para Valência para visitar o namorado, mas de alguma forma passou por todas as checagens de segurança do aeroporto e, ainda assim, entrou no avião errado, acabando em Kiev, Ucrânia, a 2.700 quilômetros do seu destino original.

Esse foi um exemplo de como, mesmo com tantos controles, erros assim podem acontecer. E por ser um fato tão diferente, a história da senhorita Fileva acabou virando notícia na mídia britânica, como mostra essa matéria do The Independent. No entanto, embora ela tenha ficado famosa, ninguém ainda explicou o que aconteceu para que ela entrasse no avião errado ao invés de ter pego o voo 8323 da Ryanair, de Londres para Valência.

Após desembarcar, a Fileva comentou nas redes sociais sua situação: “Estou em Kiev no momento! Esperando no aeroporto e a pior parte é que não há escritório da Ryanair aqui, então tudo está demorando muito para se resolver. Não entendo como minha passagem foi digitalizada e aprovada e como vim para cá”.

Reprodução Facebook

Mas ela disse que estava assustada, sobretudo quando desembarcou e viu as placas num idioma estranho e os policiais que não pareciam ser espanhóis. Somente aí ela se deu conta de que havia algo errado.

“Eu estava no aeroporto de Stansted e acho que deveria ir para o portão 44, e acabei no portão 54”, disse. “Eles checaram minha passagem algumas vezes, até perguntei no avião a que horas chegaria em Valência e me disseram que levaria duas horas e quinze minutos.”

Como era um voo cedo da manhã, Inka – que trabalha como bartender – acabou dormindo durante todo o trajeto e somente “caiu na real” depois que o avião pousou.

Inka detalhou: “Fiquei com medo, pois estava num lugar estranho e sem conhecer ninguém. Como estava com minha identidade europeia, me deixaram passar na imigração”.

Chorando pelo nervoso, e sem sua mala (que a essa altura já estava em Valência) ela então procurou o balcão de informações por ajuda, já que a empresa aérea não tem uma base em Kyev, disse ela. Felizmente, o pessoal do aeroporto conseguiu, de alguma forma, contatar a empresa aérea e organizar a ida dela a um hotel.

No dia seguinte, ela partiu de volta para o Reino Unido e, depois, pegou o voo certo para Valência para finalmente encontrar o namorado.

Uma situação difícil de acontecer. E você, o que faria? Curtiria o destino inesperado ou ficaria em desespero?

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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