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Companhia aérea que voa para a Venezuela acusada de contrabando de armas e metais preciosos

Foto de Tetzemann, CC0, via Wikimedia

Um relatório produzido por uma organização israelense afirma que a companhia aérea Mahan Air está envolvida no contrabando de armas de fabricação iraniana para todo o Oriente Médio, incluindo para o grupo terrorista Hezbollah e o regime de Bashar al-Assad na Síria.

A empresa aérea, fundada em 1991, tem fortes relações com a Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC) e faz voos com certa regularidade para países de sua região, como o Líbano e a Síria. Não apenas para esses locais, mas a Venezuela também tem sido destino de voos da companhia.

Anteriormente, a Mahan Air foi objeto de diversas sanções dos Estados Unidos e de muitos países europeus, justamente pela acusação de transportar armas e tropas para zonas de conflito, além de ser o veículo para transações espúrias, como o contrabando de metais preciosos ao redor do mundo.

O relatório da Alma Center, de Israel, lista 63 pilotos da Mahan Air que supostamente estiveram envolvidos em operações de contrabando no Líbano e na Síria e, embora nenhum deles pilotos esteja publicamente ligado à Guarda Revolucionária, o relatório afirma que alguns podem estar “emprestados” à IRGC.

A mesma empresa também é acusada pela entidade israelense de participar do contrabando de metais preciosos de e para a Venezuela, a fim de legalizar sua origem e permitir o uso do metal em negócios também não divulgados e potencialmente ilícitos. Em agosto do ano passado, a Mahan Air chegou a demonstrar interesse em fazer um voo do Irã, o que não foi aprovado por falta de informações – e jamais voltou a se falar do assunto.

Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.
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