Início Aeroportos

Concessionária PAX inicia gestão do Aeroporto Campo de Marte mirando nos eVTOL e em imóveis

Foto via DepositPhotos (sob licença)

A PAX Aeroportos deu início nesta terça-feira (15) a uma jornada de 30 anos de concessão do Aeroporto de Campo de Marte, na cidade de São Paulo (SP). A fase de transferência operacional, quando a gestão é compartilhada com a Infraero, foi abreviada em 20 dias, o que permitirá à concessionária se dedicar aos ajustes finais da transição operacional do Aeroporto de Jacarepaguá, cuja operação da PAX está prevista para começar em 1º de setembro.

Localizado estrategicamente entre as zonas norte e oeste da cidade de São Paulo, vizinho ao Anhembi e Sambódromo e servido por importantes vias de escoamento (avenidas Marginal Tietê, Olavo Fontoura, Brás Leme e Santos Dumont), o Campo de Marte é um dos principais aeroportos de aviação geral e executiva do País, além de abrigar uma importante operação de helicópteros da Polícia Militar de São Paulo – o Grupamento de Radiopatrulha Aérea da PMSP ou Águia.

O local também é tido como privilegiado para a operações com eVTOLs, os veículos elétricos voadores. Esses equipamentos podem revolucionar o transporte urbano metropolitano e são uma grande aposta da indústria aeronáutica mundial, com dezenas de bilhões de dólares de investimentos globais, inclusive da nossa Embraer, por meio da EVE.

O Campo de Marte tem tudo o que esse novo modal vai exigir: localização geográfica, espaço disponível e, com os investimentos adequados, pode contar com uma infraestrutura elétrica.

“Queremos abrigar o primeiro voo de eVTOL em São Paulo”, afirma Rogerio Prado, CEO da PAX Aeroportos. “O Campo de Maite tem ainda uma importante vocação imobiliária: queremos explorar esse potencial, pois estamos inseridos em uma das áreas que mais crescem na cidade de São Paulo”, afirma Prado.

Entre as melhorias que a PAX fará no aeroporto estão:

– Capacitar o sistema de pistas para a operação por aproximação não-precisão, sem restrição, noturna e diurna, de aeronaves código 2B (capazes de decolar em pistas de 800 a 1.200m, ao nível do mar, e envergadura de até 24m), habilitando o atendimento de equipamentos maiores;

– Prover as cabeceiras da pista de pouso e decolagem de sistema visual indicador de rampa de aproximação do tipo PAPI (Precision Approach Path Indicator) – sistema de luzes que auxilia a aproximação das aeronaves.

Informações da PAX

Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.
Sair da versão mobile