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Concessionária recebe luz verde do TCU e vai continuar à frente do Aeroporto do Galeão

A Changi, operadora aeroportuária de Cingapura, recebeu autorização do Tribunal de Contas da União (TCU) para permanecer no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro. A decisão tomada nesta quarta-feira veio como resultado de uma consulta do Governo Federal à Corte a respeito da possibilidade legal de a União aceitar que uma empresa desista de devolver uma concessão.

Em 2021, a Changi solicitou o ressarcimento de investimentos e saída do negócio. Desde então, o governo teve negociações com a operadora para que ela permanecesse no terminal, mas solicitando a revisão das condições previstas no contrato.

O TCU listou uma série de condicionantes que devem ser seguidas pela União para esses casos. Entre elas estão: não alterar o montante da outorga paga pela concessionária, contudo, renegociar seu pagamento desde que mantendo o valor presente líquido; sujeitar às normativas legais o eventual prorrogação de pagamentos de devido ao poder concedente; assim como a quitação de multas.

O ministro relator do processo, Vital do Rêgo, destacou que a manutenção do montante de outorga é garantida e que a flexibilização visa apenas aos investimentos. Ainda serão exigidas a capacidade econômico-financeira do concessionário durante o restante do período de contrato e estudos que comprovem a vantagem da renegociação do atual ao invés de dar prosseguimento à relicitação.

O interesse da concessionária em continuar na gestão do aeroporto se intensificou após ela receber a notícia de que o governo limitaria os voos no Santos Dumont e que, portanto, uma parte relevante dos viajantes migraria naturalmente ao Galeão.

Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.
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