Após conseguir sobreviver com a falência da Thomas Cook, a então subsidiária Condor passará por forte reestruturação para ser vendida.
Segundo o tablóide alemão Bild, a empresa demitirá até 170 dos seus 750 funcionários, alguns sem aviso prévio. A idéia é fazer uma empresa enxuta e eficiente.Inclusive, já surgiram diversos novos investidores que estariam dispostos a comprar a companhia, que hoje está sob administração especial supervisionada pelo governo local.
O motivo desta supervisão é o empréstimo de €380 milhões de euros do banco estatal alemão KfW, que salvou a companhia aérea alemã, após a Thomas Cook falir. Como justificativa para o resgate, o governo alemão ressaltou a importância de ter concorrência no mercado alemão de aviação.
O banco planeja começar a receber os pagamentos da dívida no meio do ano que vem, enquanto isso, apoia o processo de venda desta, que é a segunda maior companhia aérea na Alemanha atrás da gigante Lufthansa.
Nascida como uma subsidiária da Lufthansa e depois vendida, a Condor é baseada em Frankfurt e conta com uma frota de 50 aviões da família Airbus A320 e A330, além da família Boeing 757/767. Em 2000, o grupo britânico Thomas Cook comprou as primeiras ações na Condor, se tornando acionista majoritário em 2003.
Ainda não existem detalhes de quem seriam estes novos investidores e tampouco uma data ou modalide da venda, mas a expectativa é que a companhia prospere a longo prazo.
