O Conselho Internacional de Aeroportos (ACI) externa sua satisfação com a posição histórica dos 193 países-membros que, na última sexta-feira, 7 de outubro, adotaram a meta de zero emissões líquidas de carbono para a aviação internacional até 2050 durante a 41ª Assembleia da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI/ICAO).
A meta alinha o objetivo climático do setor, já anunciado por diferentes atores da indústria aeronáutica, ao Acordo de Paris.
Na sexta-feira, a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) também comemorou a evolução, mas ainda conclamou os governos a efetivamente agirem para colocar em prática o objetivo previsto.
Este acordo é o ponto de partida para acelerar a colaboração entre os governos e a indústria em direção a um objetivo comum. O transporte aéreo deve seguir o processo de descarbonização de sua atividade para continuar conectando pessoas e economias, proporcionando importantes benefícios socioeconômicos para as gerações futuras.
Os aeroportos da região já vêm obtendo reduções tangíveis de CO2 ano após ano por meio de sua participação no programa Airport Carbon Accreditation (ACA). Este é o único programa reconhecido mundialmente para medir e gerenciar as emissões geradas pelos aeroportos.
Atualmente, 54 aeroportos membros do ACI-LAC (o escritório regional do ACI na América Latina e Caribe) fazem parte do programa ACA e este acordo agregará muitos mais aeroportos para atingir esses objetivos.
“O ACI-LAC e seus aeroportos membros continuam comprometidos em atingir a meta de zero emissões líquidas e esperamos que toda a comunidade de transporte aéreo colabore ativamente para alcançá-la. O caminho à nossa frente não será fácil, mas se agirmos de forma colaborativa podemos torná-lo realidade”, disse Rafael Echevarne, diretor-geral do ACI-LAC.
Informações do ACI-LAC
