A Air New Zealand encontrou uma oportunidade de ouro para capitalizar sobre uma recente polêmica que surgiu em New Plymouth, onde uma petição na plataforma Change.org pedia a proibição de biquínis tipo g-string (ou micro biquini) em piscinas públicas.
De acordo com o NZ Herald, em resposta, a companhia aérea decidiu “defender a liberdade de escolha” de seus clientes ao adicionar novos voos direto para o Pacífico Sul, permitindo que fãs de biquínis aproveitem o sol e a praia sem restrições.
Leanne Geraghty, diretora de vendas e atendimento ao cliente da Air New Zealand, destacou a iniciativa, afirmando: “Esqueça os centros aquáticos fechados e as petições que vêm com eles. Com mais assentos disponíveis para o Pacífico, é hora de escapar para a praia e para o sol.” Para Geraghty, o foco deste verão é permitir que os clientes aproveitem a vida de “praia” ao máximo.
Os novos voos aumentaram a capacidade para popular destinos tropicais como Nadi, Fiji; Tonga; Rarotonga; e Papeete, Tahiti, oferecendo assim uma válvula de escape para aqueles que desejam desfrutar de férias ensolaradas e de trajes de banho mais ousados.
Curiosamente, essa nova postura atrevida da Air New Zealand contrasta fortemente com ações passadas da companhia. Há cerca de uma década, a companhia teve que se retratar ao retirar seu famoso vídeo “Safety in Paradise”, que foi lançado em parceria com o 50º aniversário da Sports Illustrated.
O vídeo apresentava modelos como Christie Brinkley, Jessica Gomes e Chrissy Teigen demonstrando como colocar o cinto de segurança e a máscara de oxigênio enquanto usavam biquínis na praia. Este vídeo foi alvo de críticas por sua suposta objetificação feminina e gerou outra petição contra a misoginia implícita.
O fato de a Air New Zealand ter voltado atrás em sua postura sobre biquínis e, agora, ter abraçado os g-strings, sugere uma mudança nas normas sociais e culturais até mesmo na Nova Zelândia.
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