Copa e Wingo operam voos humanitários para levar brasileiros de volta para casa

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Foto de Cristian Quijano via Wikimedia Commons

A Copa Airlines e a Wingo continuam unindo forças para a operação de três novos voos humanitários, realizados na sexta-feira 10 de abril. Nessas operações, foram transportados 234 brasileiros e residentes no Brasil, vindos de diferentes países da América Central e do Caribe para São Paulo (Brasil) e 114 cidadãos e residentes chilenos no Chile, de Caracas (Venezuela) para Santiago (Chile). Isso, depois de ser afetado pelas restrições de voo de diferentes governos da região, para conter a disseminação do coronavírus em seus territórios.

O primeiro voo humanitário partiu de Caracas na manhã do dia 10 de abril, via Bogotá (Colômbia), e aterrou em Santiago do Chile por volta das 19:00. (hora local). Enquanto isso, os dois voos para São Paulo, que deixaram Bogotá nas primeiras horas de do dia, cobriram duas regiões diferentes cada. O primeiro fez uma extensa turnê por quatro países da América Central, enquanto o segundo fez dois países do Caribe. Nos dois casos, os aviões da Wingo pegaram passageiros brasileiros e aterrissaram em São Paulo por volta das 1:10 da manhã. (hora local).

Esses três voos humanitários se juntam a outros 15 que Copa Airlines e Wingo gerenciam e operam desde 15 de março, em meio à crise do COVID-19 que afeta a região e o mundo, transportando cerca de 2.300 passageiros da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, Panamá, Peru, República Dominicana e Venezuela de volta para suas casas.

“Continuaremos a fazer o possível para obter mais permissões das autoridades dos diferentes países, para operar outros voos humanitários como este e, além de outros esforços que estamos envidando, para poder transportar mais passageiros de volta para casa com seus entes queridos”, disse Pedro Heilbron, CEO da Copa Airlines.

A Copa Airlines, ratificando seu compromisso de transportar seus passageiros de volta para suas casas, também solicitou licenças para realizar outros 28 voos humanitários, que infelizmente não foram aprovados, devido a restrições de viagens e operações que diferentes países decretaram em seus esforços para controlar a propagação do coronavírus em seus territórios.

“Mais uma vez, colocamos nossas aeronaves a serviço de nossos passageiros e unimos forças com nossa companhia aérea irmã, Copa Airlines, para trazer esses viajantes chilenos e brasileiros de volta para casa”, disse Carolina Cortizo, CEO da Wingo.

Sobre a coordenação e o trabalho com os governos, Heilbron comentou que “a Copa Airlines agradece ao governo brasileiro pela iniciativa, esforços diplomáticos e todo o seu apoio e destaca o compromisso do governo em trazer seu povo de volta para casa, eles estavam em diferentes países da América Central e do Caribe. Além disso, agradece aos governos do Chile, Venezuela, Colômbia e todos os países envolvidos na operação dos voos humanitários.” 

Copa Airlines e Wingo, como empresas responsáveis, implementaram para esses voos todas as recomendações de higiene que a Organização Mundial da Saúde e as autoridades nacionais e internacionais estabeleceram para as companhias aéreas. Nesse sentido, eles reforçaram a proteção da tripulação que se ofereceu para realizar esse voo, bem como a limpeza da cabine equalquer ponto de contato entre os passageiros e a tripulação.

Além dos esforços feitos até o momento com os vários governos da região, a Copa Airlines fez vários esforços nas últimas semanas para localizar viajantes que precisam ou estão interessados ​​em retornar aos seus países, dos quais já estão próximos.

Um terço do total decidiu fazê-lo nos voos especiais mencionados pela companhia aérea. Da mesma forma, a Companhia tomou as providências necessárias para conseguir assentos em voos de outras companhias aéreas e endossou os bilhetes para que seus passageiros pudessem viajar para seus países.

Informações da Copa Airlines

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Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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