
Um piloto na função de primeiro-oficial, também conhecida como copiloto, conduziu um pouso sob declaração de emergência após o comandante passar mal e ficar incapacitado quando a aeronave estava a 32 mil pés de altitude.
Segundo relata o The Aviation Herald, o avião envolvido foi Boeing 737 MAX-8 registrado sob a matrícula N27258, operado pela companhia norte-americana United Airlines, quando realizando o voo UA-2007 no último sábado, 11 de março.
A aeronave partiu de Guatemala City, na Guatemala, para Chicago, nos Estados Unidos, e estava em rota sobre o Golfo do México, no nível de voo de 32 mil pés (FL320, ou 9750 metros de altitude), quando o copiloto declarou emergência, relatando que o comandante havia ficado incapacitado e reclamava de dores no peito.
Após decisão de desvio para Huston, o controlador de tráfego aéreo informou que os serviços de emergência estariam de prontidão na pista, incluindo veículo de reboque, como prevenção em caso de problemas com o controle de direção do trem de pouso de nariz que pudessem impedir o taxiamento. Paramédicos também foram acionados para esperar a aeronave no portão de desembarque.
Após um pouso seguro, realizado cerca de uma hora após o desvio de rota, os serviços de emergência seguiriam a aeronave até o portão de desembarque, conforme medida padrão sempre adotada nos pousos sob emergência.
O Boeing 737 MAX-8 permaneceu no solo em Houston por cerca de 3 horas, depois continuou o voo até Chicago. Até a publicação desta matéria, não há informações sobre o estado de saúde do piloto.
Para entender o porquê de um copiloto precisar declarar emergência quando seu comandante fica incapacitado, assista a um vídeo explicativo neste link ou no título logo abaixo.