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Coreia do Sul determina que Boeings 737 MAX 8 sejam inspecionados

Foto – N509FZ

Uma medida de prevenção foi tomada pela Coreia do Sul, que mesmo não tendo 737 MAX 9 no país decidiu inspecionar o modelo menor da Boeing. A medida surgiu após o voo AS-1282 da Alaska Airlines, operado pelo Boeing 737 MAX 9, a maior versão em operação comercial hoje do 737, no qual uma porta da aeronave acabou se desprendendo quando o avião cruzava 14 mil pés (4.200m) de altitude, fazendo o jato voar por vários minutos com um “buraco” na fuselagem.

Por prevenção, várias agências de aviação do mundo, incluindo a brasileira ANAC, decidiram proibir os voos com o modelo, seja de empresas aéreas domésticas ou estrangeiras.

Enquanto o caso está ainda em investigação, nenhuma agência tinha tomado alguma medida contra o 737 MAX 8, que é menor que o MAX 9 e não tem essa porta exatamente por levar menos passageiros e precisar de menos saídas de emergência.

Ainda assim, a Coréia do Sul decidiu seguir de forma conservadora e ordenou que os 14 jatos 737 MAX 8 que operam no país, das empresas Eastar Jet, T’way Air, Jeju Air, Jin Air e Korean Air, sejam inspecionados.

Como o modelo não tem esse mesmo tipo de porta do MAX 9, será feita uma inspeção em todas as portas e saídas de emergência para verificar se estão bem presas à fuselagem, como informa o The Korea Herald.

Ainda segundo o jornal, a fuselagem em si será inspecionada para garantir que não exista nenhum defeito estrutural. Não foi informado quanto tempo irá tomar essa inspeção e qual o impacto nas operações das 5 companhias aéreas que operam o modelo no país.

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