
Os aeroportos do Brasil receberão um reforço significativo nos seus sistemas de segurança sob a nova administração do Governo Federal. Em uma reunião realizada nesta segunda-feira (25), os ministros responsáveis pelos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, e pela Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, iniciaram discussões sobre a formulação e implementação de um plano nacional de segurança para todos os aeródromos do país.
De acordo com o comunicado da assessoria de imprensa do Ministério, o objetivo é intensificar o combate ao tráfico e desencorajar outras atividades ilícitas. Representantes de ambos os ministérios foram designados para elaborar o esboço do plano, o qual deverá ser apresentado até a próxima quinta-feira, dia 5.
“Iniciamos o diálogo para que de maneira coletiva com a Polícia Federal e outros agentes institucionais possamos construir um novo plano para combater o tráfico de drogas e também o tráfico de armas que está aumentando a criminalidade”, disse Costa Filho.
Para o ministro Flávio Dino, o drama da violência nas cidades que o Brasil vive há anos está diretamente ligado ao que se passa em portos e aeroportos no Brasil. “Vamos focar na expansão dessa ação conjunta envolvendo Marinha, Receita Federal e todas as demais agências. Em breve vamos fazer o anúncio dos passos concretos que vamos dar em relação aos portos e aeroportos brasileiros”, disse.
Aeroportos+Seguros
Em junho, o novo Governo Federal lançou o programa “Aeroportos+Seguros”, para aumentar a proteção de passageiros e bagagens nos principais terminais aeroportuários brasileiros. O programa começou a ser implementado no Aeroporto Internacional de Guarulhos, com um investimento inicial do MPOR de R$ 40 milhões.
Entre as medidas da primeira etapa da iniciativa, estão o aumento do número de câmeras de segurança, identificação com chave de acesso individualizada aos sistema de bagagens no Terminal 3 (internacional), restrição ao acesso de celulares e tablets em locais estratégicos e entrada centralizada ao terminal de cargas, além de acesso biométrico de funcionários às áreas restritas.
Outras ações estão previstas ao longo dos próximos 18 meses do programa, como um sistema de detecção automatizada de explosivos e melhorias no sistema de transporte de bagagem.
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