CRUZEX 2018: veja detalhes do primeiro dia de atividades

Aconteceu na manhã da última segunda feira (19) com 100 profissionais de imprensa e de mídia especializada uma coletiva sobre a CRUZEX 2018.




O Diretor do exercício, Brigadeiro do Ar Luiz Guilherme Silveira de Medeiros, apresentou os principais aspectos e cronograma do treinamento, e também respondeu às perguntas dos presentes, acompanhado dos representantes de outros sete países participantes.

O oficial-general brasileiro falou sobre os objetivos e a estrutura da CRUZEX. “O objetivo principal é melhorar a interoperabilidade, tanto com Marinha e Exército Brasileiro, como em conjunto com as Forças estrangeiras. Por isso, precisamos treinar nossas equipagens de combate, ou seja, o pessoal em voo e em solo”, ressaltou.

O representante da Força Aérea do Chile, Major-General Leonardo Romanini Gutiérrez, destacou que o trabalho conjunto entre países já é constante. “Existe uma cooperação permanente entre nós, por meio do SICOFAA [Sistema de Cooperação entre as Forças Aéreas Americanas]. Este exercício serve justamente para treinarmos a interoperabilidade na prática”, disse.

Para os militares canadenses, o fato de conhecer e trabalhar com outros países é importante em caso de necessidade de operações conjuntas. “Nossos governos entendem que é importante fazer vínculos profissionais e até mesmo pessoais para que, se necessário, possamos trabalhar de maneira melhor”, comentou o Oficial de Ligação da Força Aérea do Canadá, Major Eric Willrich.

O Coronel Raul Rosario, Comandante da Ala 149 – unidade dos Estados Unidos, agradeceu o apoio da Força Aérea Brasileira (FAB) desde o planejamento da CRUZEX 2018 e também falou sobre o objetivo do treinamento. “O principal é operarmos juntos, como iguais, fazendo isso de forma segura e aumentando nosso nível de preparo e prontidão”, declarou.

Na segunda também se iniciaram os voos do exercício CRUZEX 2018, no cenário FAM-FIT, sigla para Familiarization Flight (FAM) e Forces Integration Training (FIT). Essa etapa inicial é imprescindível para que  os cenários principais, de guerra regular, que serão treinados por meio dos Composite Air Operations (COMAO), e de guerra irregular sejam executados.

Já o FIT é uma preparação para o COMAO – também conhecido como voo de pacote, em que várias aeronaves, em torno de 50, de diferentes tipos, decolam em sequência para, em um espaço-tempo limitado, realizar ações visando a um objetivo principal.

No FIT, há um desmembramento do que, no COMAO, acontece de forma integrada. Aeronaves de caça e transporte, por exemplo, realizam suas missões de forma isolada, para que estejam prontos a atuar em conjunto nos voos de pacote – que começam na quarta (20).

Ao contrário do FAM, que acontece apenas nos dois primeiros dias, o FIT segue ao longo dos exercícios sendo realizado no período da tarde. O primeiro voo desse pacote foi realizado pelo Esquadrão Jambock (1o GAVCA), que opera os F-5M brasileiros, em conjunto com os caças F-16 chilenos.

 
Informações pela Assessoria de CRUZEX 2018.
 




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