No final da semana passada, a IATA emitiu um comunicado informando que a empresa estatal Cubana de Aviación não participa mais do seu Billing and Settlement Plan (BSP), significando que todas as agência devem interromper a emissão de passagens, documentos eletrônicos de uso múltiplo e reembolsos em nome desta companhia aérea.
A IATA toma esse tipo de decisão sempre que observa riscos ao ecossistema. Um desses riscos refere-se a problemas de crédito, que é exatamente o que afeta a Cubana. No caso, a empresa tem enfrentado dificuldades com o banco liquidante de suas transações em razão das sanções americanas e isso pode resultar em atrasos e dificuldades nos reembolsos e pagamentos às agências.
Segundo apurou a agência EFE, a empresa aérea diz que seguirá operando aos seus destinos internacionais, especialmente na América e Europa (Madri), e que honrará seus compromissos. É inegável, no entanto, suas dificuldades para fazer seus voos “pararem em pé”.
No Facebook, a empresa aérea também confirmou seu esclarecimento de que as operações permanecem intocadas.