Rahul Gupta, o “Czar das Drogas” dos EUA, tem sido alvo de críticas intensas por comportamento considerado “egocêntrico”, além de criar um “ambiente de trabalho tóxico”. As críticas surgem especialmente após ele decidir suspender viagem de trabalho ao saber que teria que voar pela Southwest Airlines, segundo o reporte do jornal POLITICO.
Ex-funcionários e funcionários atuais afirmaram que as viagens, frequentemente, eram mais sobre Gupta do que sobre o trabalho que o ONDCP (Escritório Nacional de Política de Controle de Drogas) realizava. Ele desejava um tratamento de nível ministerial durante suas viagens e se irritava quando os funcionários não conseguiam cumprir com suas expectativas.
No ano passado, ele cancelou uma viagem, que vinha sendo planejada há meses, devido à sua relutância em voar pela Southwest Airlines. Além disso, mediu a metragem quadrada do quarto do hotel e pediu aos funcionários para reservar um quarto maior.
Mesmo nos eventos de fim de semana na embaixada, gostava de chegar em um SUV preto do governo com a equipe, sendo que esse tipo de serviço geralmente não é utilizado pelos diretores do ONDCP para eventos não relacionados ao trabalho direto do escritório. Em contraste, a secretária do Tesouro, Janet Yellen, mesmo podendo aproveitar voos de primeira classe custeados pelo contribuinte, opta por voar na classe econômica.
Enquanto isso, o Diretor do Escritório Nacional de Política de Controle de Drogas lidera uma pequena agência que é legalmente obrigada a se opor a qualquer tentativa de legalizar o uso de drogas em qualquer forma, incluindo o pagamento a estúdios de televisão e cinema para incluir mensagens antidrogas e revisar e aprovar roteiros (além de influenciar alterações nos mesmos).
A proposta do público é que o “Czar das Drogas” seja obrigado a voar pela Allegiant, por conta desses episódios. O ponto é que a referida companhia aérea possui registro de diversas queixas de clientes por problemas operacionais e de atendimento.
