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Decolagem abortada a 278 km/h termina com bombeiros resfriando rodas de Airbus A300

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Uma importante ocorrência passou a ser investigada pelas autoridades depois que a aeronave envolvida precisou abortar sua decolagem em alta velocidade, com o trem de pouso de nariz já fora do solo, na últimaquinta-feira, 26 de novembro.

Avião Airbus A300-600 DHL
Airbus A 300-600 da DHL – Imagem: Alf van Beem / Domínio público, via Wikimedia Commons

A aeronave envolvida, segundo reporta o The Aviation Herald, foi o Airbus A300-600 cargueiro registrado sob a matrícula D-AEAI, da European Air Transport Leipzig (EAT Leipzig), uma empresa aérea alemã de propriedade da Deutsche Post que opera os serviços expressos e de encomendas com a marca DHL do grupo.

O jato estava partindo no voo de número QY-841 de Bruxelas, na Bélgica, para Vitoria, na Espanha, e acelerava para a decolagem da pista 25R do Brussels Airport por volta das 18h11 locais (17h11Z) quando a tripulação rejeitou a decolagem em alta velocidade (aproximadamente 150 nós, ou 278 km/h, em relação ao solo).

A aeronave desacelerou e parou cerca de 360 ​​metros (1200 pés) antes do final da pista, que tem 3.638 metros (11.936 pés) de comprimento, no entanto, devido à necessidade de intensa frenagem, o A300 acabou impedido de continuar se deslocando, pois seus pneus principais estavam vazios devido ao sistema que os murcha para evitar que explodam quando a temperatura dos freios e da roda aumenta demais.

Os serviços de emergência responderam e atenderam à aeronave, promovendo o resfriamento das rodas para que não houvesse risco de eclosão de incêndio.

Bombeiro resfriando as rodas – Imagem: Philippe Tuts, via AvHerald

A pista foi fechada e o aeroporto informou que “Na sequência de um incidente técnico a pista 25R não está disponível. A pista 19 é utilizada para partidas e a pista 25L para pousos.” A pista voltou a funcionar mais de 10 horas depois do incidente, por volta das 04h31 locais (03h31Z).

Após a ocorrência, a companhia aérea relatou que a tripulação encontrou dificuldades para decolar, o que os levou a rejeitar a decolagem durante a rotação, quando o nariz já estava no ar. Nesse momento, a tripulação verificou que sua velocidade estava mais lenta do que deveria, mas em um valor ainda suficiente para rejeitar a decolagem com segurança.

O Comitê de Segurança do país abriu uma investigação sobre o incidente para avaliar a causa que levou a aeronave a não desenvolver a velocidade correta durante a decolagem.

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