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Delta já tem data para aposentar o Boeing 767, mas ressalva a versão “exclusiva”

Um dos mais icônicos jatos da Delta Air Lines dará adeus nos próximos anos, deixando apenas a versão “exclusiva” em serviço.

Divulgação – Delta

A empresa aérea americana Delta Air Lines é a maior operadora de Boeings 767 de passageiros no mundo, voando com 65 aeronaves do modelo, frente à concorrente United Airlines com 53 aeronaves.

Estas duas companhias têm algo em comum: são as únicas no mundo a operarem o 767-400ER, a versão alongada e atualizada do 767-300ER. Com novas asas e um cockpit quase igual ao do 777, o avião leva em torno de 240 passageiros.

E esta versão maior e “exclusiva” deverá ser a única mantida pela Delta na próxima década, como a empresa informou em seu relatório de resultados do último trimestre de 2023.

Na divulgação destes resultados, foi anunciada a compra do Airbus A350-1000, que será o maior avião que a Delta terá em anos, sendo superado apenas pelo Boeing 747-400 que foi retirado de serviço em 2018.

O longo jato da Airbus não fará nenhuma subsituição direta, mas sim indireta: Ele chegará no momento que o 767-300ER começará a sair do serviço internacional, em 2028. O 767 deverá ser substituido pelos A330-900neo, e este por sua vez pelo A350-900 e A350-1000.

A informação foi repassada pelo Presidente da Delta, Glen Hauenstein, que afirma que o 767-300ER sai de operação de vez em 2030, mas os 21 jatos 767-400ER continua voando por tempo ainda não determinado.

Hoje, a Delta Air Lines utiliza o 767-300ER nos voos para o Galeão saindo de Atlanta e Nova York, mas sem previsão de troca de equipamento no curto prazo.

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