Após três anos, a Autoridade de Aviação Civil da Etiópia (ECAA) removeu as restrições e permitiu as operações do B737 MAX no país a partir de 11 de abril de 2022, abrindo caminho para a Ethiopian Airlines reativar seus quatro jatos do modelo. No começo de fevereiro, um grupo de executivos da aérea e da Boeing estiveram num simbólico “voo inaugural”.
“A Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA) vem conduzindo investigações rigorosas para descobrir as razões subjacentes que causaram o acidente e chegou a uma regulamentação rígida que deve ser aplicada, envolvendo inspeções cuidadosas sobre as alterações feitas no projeto do avião, bem como os regulamentos colocados em prática”, disse o regulador etíope em comunicado.
A ECAA publicou em dezembro de 2021 uma circular informativa descrevendo as etapas a serem tomadas antes que uma aeronave pudesse ser reativada.
Além das quatro aeronaves já recebidas, a Ethiopian Airlines tem mais 26 encomendadas. O ex-presidente-executivo Tewolde GebreMariam disse repetidamente que a transportadora seria a última no mundo a retomar as operações do MAX para aliviar quaisquer preocupações que os clientes pudessem ter. Uma das fatalidades com o modelo envolveu, justamente, a Ethiopian Airlines.