Depois do botijão de gás, outro passageiro leva item que colocaria o voo em risco

O risco desconhecido por passageiros sobre artigos perigosos tem causado cenas inusitadas em aeroportos brasileiros, e agora com algo bem inflamável.

O caso do botijão de gás (ainda que vazio) que tentou ser levado por uma passageira em um voo da GOL ganhou grande repercussão no país e acendeu um alerta sobre os Artigos Perigosos, itens que, devido à natureza específica do voo, podem causar sérios riscos.

Enquanto o cilindro (vasilhame) de gás de cozinha, ainda que vazio, pode conter um pouco de pressão e gás, sendo algo perigoso em função da variação de pressão em voo, um outro item chamou a atenção de uma funcionária de solo.

Um passageiro se encaminhou até o check-in de uma companhia aérea (ainda não identificada) para despachar uma caixa. Como procedimento padrão, a funcionária pediu para abrir a caixa, e notou que ela estava com recipientes de que supostamente seria óleo automotivo.

A depender do óleo, poderia não ser um perigo, mas, principalmente se for mineral ou semi-sintético, é inflamável e não pode ser levado a bordo ou mesmo despachado.

Porém, antes mesmo de conferir a especificação do óleo, a funcionária sentiu um cheiro forte, provavelmente de gasolina automotiva, e indagou o passageiro. O viajante acabou revelando que realmente era gasolina, e não óleo, o que estava no interior dos recipientes.

Por causa disso, seguindo a regulamentação da ANAC, a funcionária negou o embarque da caixa, que teve que ser descartada pelo passageiro. Mas antes ela tirou uma foto e o caso foi relatado numa rede social:

Carlos Martins
Carlos Martins
Fascinado por aviões desde 1999, se formou em Aeronáutica estudando na Cal State Long Beach e Western Michigan University. #GoBroncos #GoBeach #2A

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