Foi aprovado, na última quinta-feira (9), pela Assembleia Legislativa do Maranhão, o Requerimento 051/2023, de autoria do deputado Dr. Yglésio (PSB), que solicita que sejam encaminhados documentos oficiais à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), Azul Linhas Aéreas, Gol Linhas Aéreas e à Latam Airlines, pleiteando pela criação de voos para o trajeto São Luís/Imperatriz/São Luís.
A solicitação sugere, ainda, horário de saída do voo para as 6h e retorno de Imperatriz às 22 horas ou, alternativamente, em horário aproximado, com vistas a facilitar o transporte de passageiros entre as duas cidades.
Ao justificar seu requerimento, o deputado Yglésio declarou que há uma profusão de novas rotas dentro do território maranhense, mas ainda não há uma integração plena entre as duas cidades principais do estado.
“E não é apenas comodidade que a gente está tratando para quem é de classe média, classe média alta, de forma alguma. Além do interesse social, é uma questão também de desenvolvimento, a possibilidade do intercâmbio entre Imperatriz e São Luís com uma ponte aérea confortável, e não esse absurdo que a gente tem de um voo de madrugada daqui para lá, e outro de madrugada de lá pra cá, que a pessoa termina perdendo um dia completo”, disse o deputado.
Potencial
Ele foi enfático ao afirmar que o Maranhão possui duas cidades com grande potencial econômico, como Imperatriz e São Luís, que não estão plenamente interligadas através de ponte aérea.
“Eu peço aos colegas que estão na Comissão de Turismo e, também, na Comissão de Assuntos Econômicos, porque são duas áreas com pertinência temática em relação a isso, que tragam esse tema para discussão, que chamem os representantes dessas empresas também. Estamos propondo esse requerimento, vamos fazer contatos, porque esta é uma pauta que deve interessar a toda Casa”, concluiu Dr. Yglésio.
NOTA DO EDITOR: Apesar da reclamação do deputado, tem que ver o porquê de tal rota não estar ativa. Se as empresas não estão vendo potencial, mas trata-se de uma ligação estratégica, o requerimento deveria ser feito ao Governo do Estado e não às empresas aéreas, que dificilmente vão aceitar entrar em uma rota para queimar dinheiro.
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