Com as aeronaves de um corredor percorrendo distâncias cada vez maiores, aumenta-se o desafio das empresas aéreas de prover o maior conforto possível para os passageiros das classes premium. Dentre os principais concorrentes deste mercado estão o Airbus A321neo e o Boeing 737 MAX, que já voam em rotas de mais de 8 horas de duração.
Pensando nisso, empresas de design de interiores têm criado conceitos de assentos e ambientes que poderiam transformar um avião mais estreito numa extensão da sala de estar do viajante, enquanto mantém a proximidade com produtos ofertados em jatos maiores. Esse é o caso do projeto chamado de Elevate, apresentado pela empresa Teague, que redefine a classe executiva em aviões narrow body.
A empresa destaca que seu projeto “não é mera fantasia”, mas que foi criado para ser viável. “Graças à nova capacidade de suspender os principais recursos do conjunto a partir de pontos de fixação elevados na parede lateral e no corredor, conseguimos repensar a cabine sem as restrições usuais”, disseram os designers.
Cada um dos assentos é anexado a uma pequena suíte. Não há portas de correr, mas as paredes de madeira, que supostamente lembram uma floresta de bambus, estão posicionadas de tal forma que ainda há privacidade suficiente. A Teague escreve que o objetivo é criar um casulo para os viajantes, um lugar que eles possam chamar de seu.
Por serem maiores do que os espaços atualmente disponibilizados pelas empresas em suas classes executivas de jatos de um corredor, presume-se que tal conceito seria aplicado a rotas muito mais premium, onde viajantes endinheirados estariam dispostos a desembolsar um dinheiro a mais para ter mais pricvacidade. Diferente de aviões de corpo largo, onde mais assentos podem ser dispostos na executiva, num avião estreito cada assento ocupa muito mais espaço proporcionalmente.
A empresa ressalta que os assentos foram criados em consonância com a legislação e aspectos de segurança exigidos por reguladores.
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