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Diante do acordo com o grupo Abra, CEO da Azul aborda o assunto como uma união de sua empresa com a GOL

Diante da notícia desta noite de quarta-feira, 15 de janeiro, sobre a assinatura de um Memorando de Entendimento (MoU) não vinculante entre o Grupo Abra, controlador da GOL Linhas Aéreas e da Avianca, com a intenção de combinar os negócios com a Azul Linhas Aéreas no Brasil, John Rodgerson, CEO da Azul, falou sobre aspectos das operações das duas empresas brasileiras.

Embora os anúncios de hoje informem que a GOL não faz parte do MoU, o executivo já aborda o assunto claramente considerando que o acordo visa à combinação da Azul com a GOL através da Abra.

Em entrevista à Folha de São Paulo, ele detalhou um pouco como serão a operação e as diferenças para o usuário no dia a dia, caso o processo percorra o caminho esperado e seja aprovado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).

A aeronave, o piloto, os comissários serão da Gol ou da Azul. A conexão será conjunta, a precificação dos bilhetes será uma só, todo o backoffice (bastidores) será integrado. A parte operacional será separada. Nos voos domésticos, pode ser que, eventualmente, haja voo da Azul e outro da Gol por uma questão de oferta de assentos“, afirmou o executivo.

John também falou que a operação será de bilhete único: “Tanto faz se o passageiro vai comprar um bilhete da Azul ou da Gol. Isso significa que, se o cliente comprar um bilhete de Brasília para Congonhas pela Azul, ele pode voltar pela GOL“.

Portanto, nota-se que o objetivo é de que as empresas se tornem uma só, apenas mantendo seus aviões operando como se fossem duas companhias aéreas.

O fechamento do acordo está sujeito à concordância entre a Abra, controladora da GOL, e a Azul quanto aos termos econômicos da operação, à conclusão satisfatória da due diligence, à celebração de acordos definitivos, à obtenção de aprovações corporativas e regulatórias (inclusive da autoridade antitruste brasileira), ao cumprimento das condições habituais de fechamento, à consumação do plano de reorganização da Gol no âmbito do Chapter 11 e ao recebimento, pela Abra, da devida contraprestação correspondente.

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