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Dirigente português embarcaria em avião apreendido em Salvador com cocaína

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Um jatinho apreendido com cocaína em Salvador na semana passada tinha um passageiro bem conhecido em Portugal. Ele ainda será ouvido pela Polícia Federal e não há evidências, no momento, que liguem o português com as drogas.

Divulgação – Polícia Federal

De matrícula CS-DTP, o jato é um Dassault Falcon 900 da portuguesa Omni Aviação, uma empresa que, no passado, criou no Brasil a Whitejets e também é a dona da White Airways, que opera aviões para a TAP sob a marca TAP Express. O avião foi apreendido pela Polícia Federal brasileira em Salvador após denúncia anônima, e segundo o AEROIN apurou, o avião partiu de Jundiaí antes de parar na capital baiana.

Na data de hoje (18), o portal de notícias português SIC revelou que um passageiro bem conhecido do noticiário esportivo, policial e político de Portugal iria embarcar no jato na Bahia: João Loureiro.

O cidadão português é bem conhecido por ter sido, por vários anos, o Presidente do Boavista, time da primeira divisão de futebol de Portugal. Mas também é filho do empresário Valentim Loureiro, político e militar conhecido por se envolver em escândalos.

O jato apreendido pela PF

O mais conhecido caso em Portugal é o Apito Dourado, que teria sido um esquema entre times e juízes para favorecer o Porto F.C. O Boavista foi inclusive rebaixado, mas depois inocentado e voltou à primeira divisão.

Em entrevista ao SIC, João afirmou que não sabia da droga, apesar de ter viajado ao Brasil no mesmo jato. Também disse que “está a viver um autêntico filme no Brasil”.

O dirigente português continua no Brasil, pois aguarda ser ouvido pela Polícia Federal, mas nega qualquer envolvimento com o caso e aponta que o avião não era dele, e sim de uma empresa privada, no caso a Omni.

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