Dois cadáveres são encontrados no trem de pouso de um avião A320 da Avianca

Airbus A320 da Avianca – Imagem: Venkat Mangudi / CC BY 2.0, via Wikimedia

Dois cadáveres foram encontrados logo após o pouso de uma aeronave da Avianca que havia partido de Santiago do Chile, na última sexta-feira (6), e pousado no aeroporto internacional El Dorado, em Bogotá, na Colômbia.

O voo em questão, o AV-116, de quase seis horas de duração, era realizado por um Airbus A320neo registrado sob a matrícula N765AV e havia decolado às 16h03 locais, conforme reporta o site argentino Aviacionline.

Segundo informações oficiais da Aeronáutica Civil da Colômbia, quando foi realizada a inspeção de manutenção posterior à chegada do jato, duas pessoas foram encontradas mortas no trem de pouso.

A companhia aérea explicou que “o protocolo de segurança foi ativado imediatamente” e as autoridades da Colômbia e do Chile também foram notificadas para iniciar a investigação do caso, cujos procedimentos técnicos foram realizados pelo Corpo de Investigações Técnicas (CTI) da Procuradoria Geral da República.

Imagem: RadarBox

A Avianca acrescentou ainda que “dentro dos seus processos de segurança, antes do início de cada voo, inspeciona a aeronave e o perímetro”, mas que “a segurança aeroportuária, o controle das áreas restritas e o controle do seu perímetro está a cargo das autoridades e administradores aeroportuários.

A companhia aérea está atenta para colaborar com o aeroporto e autoridades locais para esclarecer o caso e que sejam tomadas as medidas necessárias para que eventos como estes não voltem a ocorrer”, concluíram.

É situação comum, embora mais na África, que os imigrantes ilegais recorram a se esconder nos porões de bagagens ou nos compartimentos do trem de pouso das aeronaves, tentando fugir de seu país. Essas situações muitas vezes terminam em tragédias, como foi o voo AV-116 da Avianca.

Ainda no final do ano passado, conforme informado pelo AEROIN, um homem da Gâmbia entrou sem ser notado num voo da TUI Airlines para o aeroporto Gatwick, em Londres, operado por um Boeing 737 MAX. Após o pouso da aeronave no destino, o corpo foi achado na parte de baixo da aeronave, já sem vida.

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Juliano Gianotto
Juliano Gianotto
Com uma paixão pelo mundo aeronáutico, especialmente pela aviação militar, atua no ramo da fotografia profissional há 8 anos. Realizou diversos trabalhos para as Forças Armadas e na cobertura de eventos aéreos, contribuindo para a documentação e promoção desse campo.

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