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Dois pilotos ucranianos chegaram aos EUA para aprender a pilotar caças ocidentais

Foto da U.S. Air Force por Sgt. Matthew Lotz

Dois pilotos chegaram aos Estados Unidos vindos da Ucrânia para que os militares dos EUA pudessem avaliar suas habilidades para um possível treinamento com aeronaves de ataque ocidentais, incluindo caças F-16, informou a NBC News no sábado.

Segundo a reportagem, o Pentágono testará pilotos ucranianos em simuladores de uma base militar no Arizona. Citou também que mais oito pilotos chegarão aos Estados Unidos em março. Esta etapa visa ter uma ideia de quanto tempo levará para aprender e melhorar suas habilidades no futuro.

“Este programa é projetado para avaliar suas capacidades para que possamos aconselhá-los sobre como eles podem usar melhor seus fundos e aqueles que lhes fornecemos”, disse a NBC, citando um funcionário do governo dos EUA.

Nesta semana, o subsecretário de Defesa dos EUA para Assuntos Políticos, Colin Cole, disse em uma audiência do Comitê de Serviços Armados da Câmara que os Estados Unidos não consideram uma prioridade fornecer a Kiev caças F-16. 

Como garantiu o representante do Pentágono, a questão do fornecimento de caças a Kiev foi “cuidadosamente estudada” por especialistas. Segundo ele, a transferência de novos F-16 para a Ucrânia levaria “três a seis anos”, pois ainda precisam ser produzidos, e a transferência de equipamentos mais antigos exigiria “18 a 24 meses”.

Ele observou que o fornecimento de novas aeronaves custaria aos Estados Unidos entre US$ 10 bilhões e US$ 11 bilhões, enquanto o fornecimento de equipamentos mais antigos custaria entre US$ 2 bilhões e US$ 3 bilhões. Por isso, os americanos optam pelos equipamentos que podem ser entregue à frente mais rapidamente, incluindo defesa aérea e veículos blindados. 

Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.
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