Receba essa e outras notícias em seu celular, clique para acessar o canal AEROIN no Telegram e nosso perfil no Instagram.
Uma suposta pane fez com que um carregamento de quase uma tonelada de cocaína fosse descoberto num jatinho português em Salvador, na Bahia.
As informações foram divulgadas pela própria Omni Aviação, dona do jato executivo Dassault Falcon 900, de matrícula CS-DTP, que voou de Jundiaí para Salvador, onde foi apreendido com drogas pela Polícia Federal. A apreensão não aconteceu após denúncia ou investigação, mas sim pelo relato de quem a encontrou: os pilotos e mecânicos.
Durante a aproximação para Salvador foi detectada uma pane na aeronave e após o pouso os pilotos chamaram mecânicos locais e foram investigar. Ao checar um painel da aeronave (na fuselagem) eles acharam a droga. Abrindo outros painéis, em outras partes da fuselagem, e até na asa, foi encontrado mais droga.
Pessoas próximas à operação relataram ao AEROIN que foi estimado um valor de €50 milhões de euros (R$ 326 milhões). Considerando o valor da droga nas ruas portuguesas, de €42 euros por grama, daria um pouco mais de 1 tonelada de cocaína espalhada por toda a aeronave.
A Polícia Federal afirmou que já conversou com toda a tripulação e pessoal de solo, e que foram liberados em sequência, porém a aeronave permanece em Salvador. Segundo disse ao jornal Sapo, a Omni relata que a empresa e seus funcionários não sabiam da existência da cocaína na aeronave.
Dentre um dos possíveis passageiros, estava o dirigente português João Loureiro, que afirma ter desistido de regressar a Lisboa no jatinho, e que no momento da apreensão estava em São Paulo. O antigo presidente do time de futebol Boavista também afirmou que “talvez o tenha sido devido ao meu pedido que houve uma inspeção rigorosa ao avião”.
Essa história promete.
