A Prefeitura de Chapecó, no oeste de Santa Catarina, destaca que o calor e a chuva dos últimos dias têm acendido um alerta nas equipes de saúde da cidade, pois esse é o cenário ideal para a proliferação dos focos do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue.
Assim, além das visitas domiciliares, palestras, orientações e conversas com os moradores no dia a dia realizadas pelos Agentes de Combate as Endemias, um reforço está sendo utilizado nas ações: um drone para fiscalizar os locais de difícil acesso, identificar piscinas sem tratamento, caixas d’água sem tampa ou lajes com água parada.
De acordo com a coordenadora da Vigilância Ambiental de Chapecó, Karina Giachini, a atividade aconteceu na quarta e quinta-feira, dias 25 e 26, nos bairros Maria Goretti e Presidente Médici. Foram 43 situações identificadas, sendo a maioria delas caixas d’água sem tampa.
A ação na região é motivada pelo grande número de prédios e a dificuldade de encontrar os moradores em casa durante a semana. Segundo a Prefeitura, o drone é uma alternativa para a realização dos trabalhos. Depois dessa vistoria, as equipes procuram os locais que apresentaram problemas, notificam os moradores e apresentam prazo para regularização dos problemas encontrados.
O Secretário de Saúde, Jader Danielli, destacou que Chapecó tem uma equipe composta de 89 ACE, que é preparada e que atua diariamente nas ações de combate, com visitas domiciliares, palestras e mutirões, visando orientar a população e evitar a proliferação da doença.
“Nossas equipes trabalham diariamente para informar os chapecoenses, e ações como essa do drone são para reforçar ainda mais o trabalho realizado”, comentou.
De acordo com o último Boletim, atualizado na terça-feira (24), em Chapecó não foram registrados novos focos de mosquito Aedes aegypti na última semana, totalizando 1.036 no ano. São 197 casos positivos da doença, sendo que 2.929 foram testados, 2.713 deram negativo e 20 os que estão aguardando resultado.
