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É cada vez mais frequente no Brasil o transporte aéreo de pets como aves, peixes e cobras

Imagem: Real Aviation

A empresa Real Aviation de ground handling (serviços auxiliares de solo na aviação) compartilha uma interessante informação a partir de sua experiência prática: o transporte de pets evolui e, não raro, animais como peixes, galos, galinhas, pássaros e cobras disputam espaço na viagem aérea com os cachorros e gatos.

Todo o embarque segue normas rigorosas de transporte e, na Real Aviation, o embarque e desembarque dos pets são prioritários, ou seja, os animaizinhos são os últimos a embarcar e os primeiros a desembarcarem, para que permaneçam o menor tempo possível a bordo.

Tanto cuidado tem motivo. Não preocupar o tutor é fundamental em um processo que já causa estresse ao animalzinho e aos proprietários. Os pets são acomodados em gaiolas apropriadas, podendo ou não receber água.

Dentro não há alimentação, eles não podem estar com coleira e nem mesmo com roupas, para evitar quaisquer acidentes. Apenas uma manta pode forrar o local para absorver os líquidos e trazer conforto durante a viagem.

Na semana passada, a equipe da Real Aviation realizou o transporte até de um mico-leão-dourado. “Somos responsáveis por recepcionar este animal na triagem e fazer a conciliação e o embarque para o voo”, afirma Marcelo Borba, gerente de operações da Real.

Os animais são transportados em uma carreta separada do restante da bagagem. “Ele embarca normalmente, sem sedação. Há regras rigorosas sobre sua localização na aeronave para que ele possa receber oxigênio adequadamente, de acordo com seu porte”, afirma Borba.

Os funcionários da Real Aviation são treinados para transportar os mais diversos animais, incluindo animais exóticos. “Seguimos o mais rigoroso padrão e isso traz conforto aos funcionários que transportam essa carga superespecial. Sabemos da importância afetiva dos animaizinhos para seus donos. Por isso, nosso trabalho é feito com muita conscientização e orientação a todos os colaboradores”, complementa o gerente.

Somente no Aeroporto Internacional de Confins, a média de animais transportados por mês chega a 63. No Aeroporto Leite Lopes, em Ribeirão Preto, a média é de um animal por dia.

Segundo a Real Aviation, a vantagem em transportar o animal no porão está no custo, inferior ao de levar o pet no interior da aeronave, mas há limitação de tamanho e peso do animal para ir a bordo, de acordo com as regras das companhias aéreas.

Informações da Real Aviation

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