Nos últimos meses, tornou-se moda afundar grandes aviões comerciais em áreas próximas à costa com dois objetivos fundamentais: atrair o turismo de mergulho subaquático e favorecer o crescimento de corais. Desta vez, um avião Lockheed L-1011 Tristar foi submerso no Mar Vermelho, em Aqaba, na Jordânia, no dia 26 de agosto de 2019.
A aeronave comercial desativada fará parte do Museu Militar Subaquático, que tem por objetivo ajudar a impulsionar a vida marinha, ela se junta a outras máquinas militares estacionadas ao longo de recifes de coral. A coleção consiste em tanques, uma ambulância, um guindaste militar, um porta-tropas, uma bateria antiaérea e dois helicópteros, entre outros.
Submergir o avião visa promover a recuperação de recifes naturais, pois alivia a pressão sobre eles, atraindo visitantes para um local alternativo; de acordo com autoridades, o museu também promove o mergulho e busca aumentar a duração da estadia dos turistas. O número de mergulhadores aumentou de 6.000 em 2017 para 22.000 em 2018, segundo o governo local.
Prática recorrente
Não é algo novo afundar grandes máquinas para criar um habitat artificial onde os corais possam aderir e crescer. O mais normal era afundar navios, mo entanto, nos últimos meses, tornou-se moda afundar grandes aviões comerciais para atrair corais, mas também para o turismo.
Assim, foram criados grandes parques subaquáticos, como o Dive Bahrein, que contamos neste artigo e que tem um B747 como estrela central ou o A330-300 afundado na costa turca, o que foi reportado neste outro artigo .
O escolhido para esta ocasião é um Lockheed L-1011 que fez seu primeiro voo em agosto de 1983 e foi originalmente entregue à Royal Jordanian como JY-AGJ. Depois de passar por várias empresas, encerrou sua vida comercial como CS-TMP, na portuguesa Luzair, em janeiro de 2004. Foi armazenado em Lisboa até 2008, quando foi transferido por balsa para o aeroporto internacional de Aqaba, na Jordânia, para ser armazenado.
Informações do GlobalTimes