Um Embraer E195 da Azul Linhas Aéreas apresentou problema em voo nesta semana e precisou ser levado de volta ao aeroporto de origem apenas alguns minutos após a decolagem.
A ocorrência se deu com a aeronave registrada sob a matrícula PR-AUO, que estava realizando o voo AD9245 de Cuiabá, em Mato Grosso, para Chapecó, em Santa Catarina, no último domingo, dia 26 de dezembro.
De acordo com informações do g1 e também dados da plataforma de rastreamento de voos RadarBox, a aeronave decolou do Aeroporto Internacional de Cuiabá – Marechal Rondon às 21h53 (horário local), porém, após a decolagem e passados alguns minutos de voo, teve problemas que, até o momento, não foram revelados pela companhia e nem cadastrados no sistema do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA).
Com a pane, o jato foi estabilizado a cerca de 4.000 pés (cerca de 1.200 metros) de altitude e foi necessário o retorno ao aeroporto de origem, conforme os dados abaixo, do RadarBox, que mostram a trajetória da aeronave envolvida no incidente. Nota-se que o E195 ainda realizou duas órbitas (trajetórias de espera em voo) antes de prosseguir para o pouso.
Após cerca de 30 minutos de voo, a aeronave realizou um pouso de emergência, segundo o g1. Fotos de passageiros do referido voo, publicadas pelo g1 (clique para ver) mostram alguns caminhões de bombeiros que acompanharam a aeronave.
Segundo relataram alguns passageiros, logo após a decolagem podia-se ouvir alguns barulhos estranhos vindo dos motores. Apesar de a ocorrência não ter resultado em problemas, alguns passageiros ficaram assustados e passaram mal.
Em nota, a Azul comentou:
“A companhia ressalta que prestou toda a assistência necessária a seus clientes, conforme previsto na resolução 400 da Anac, e os reacomodou em um voo reforço que decola ainda hoje [segunda-feira, 27] da capital de Mato Grosso. A Azul lamenta eventuais aborrecimentos causados e reforça que medidas como essas são necessárias para garantir a segurança de suas operações”.
A aeronave envolvida no incidente ficou em solo por cerca de três dias até retornar às operações regulares.
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