A El Al, companhia aérea de bandeira israelense, negou veementemente os rumores de que um de seus pilotos se recusou a levar o primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu, a Roma durante uma visita oficial de estado, reportou o jornal Times of Israel. Os boatos surgiram na imprensa local em meio a protestos locais contra reformas judiciais propostas por Netanyahu.
A origem do rumor teria dado depois que a El Al não conseguiu organizar uma tripulação e disponibilizar um Boeing 787 e, em vez disso, ofereceu ao escritório de Netanyahu o uso de um Boeing 737, muito menor, mas a solução foi rejeitada pelo governo.
Ben Tal Ganancia, executivo-chefe da El Al, negou os rumores e disse que “não permitiria nenhum tipo de boicote, e certamente não contra o primeiro-ministro de Israel”. O porta-voz da companhia disse que ela estava com desafios para fechar as tripulações de seus voos devido à falta de profissionais, ainda herdada da pandemia.
A mídia local também informou que Netanyahu reativou os planos para voltar a ter o polêmico avião presidencial “Asas de Sião”, um Boeing 767-300 modificado com sistemas de defesa, que foi alvo de controvérsia por seu custo.