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Até 2023, Avianca quer 200 rotas e modelo operacional ‘nem low-cost, nem tradicional’

Avião Airbus A319 Avianca
Airbus A319 da Avianca

A Avianca espera aumentar para mais de 200 rotas até 2023, garantindo a viabilidade da companhia aérea. Este é a projeção do CEO da empresa, que comentou os planos durante uma reunião com a imprensa. Nos próximos anos, a companhia planeja seguir com o redesenho de seu modelo de negócios, no qual busca reduzir gradativamente os preços das passagens, embora ressalte que não operará como low-cost, mas que terá uma operação híbrida.

Esta aposta é suportada pelo projeto de densificação da frota, onde a companhia aérea está em processo de redesenho das cabines das suas aeronaves A320 para aumentar em 20% a capacidade de cada aeronave – entenda-se, reduzir o espaço individual e colocar mais assentos. Deve-se observar que a nova configuração inclui três classes; Economy, Economy Plus e Premium, com os quais os custos das passagens serão diversificados.

De acordo com nosso parceiro Aviacionline, a este respeito, Manuel Ambriz, Chief Commercial Officer da companhia aérea, apresentou as características das novas classes e referiu que este processo procura impactar positivamente as taxas. “Aumentar em 20% a capacidade de cada aeronave nos permitirá reduzir o custo das passagens graças à otimização dos voos”, acrescentou.

Da mesma forma, até 2024 a Avianca espera aumentar sua frota para mais de 120 aeronaves. Como dito anterioremente, o plano prevê a simplificação da frota para apenas dois tipos de aeronaves: Boeing 787 Dreamliner e família Airbus A320 (sem contar as operações de seu braço regional).

A companhia aérea espera consolidar a viabilidade do negócio após a saída do Capítulo 11 da Lei de Falências dos Estados Unidos e garantir sua continuidade. Por outro lado, Neuhauser fez uma forte crítica aos problemas operacionais no aeroporto El Dorado, de Bogotá, que afetam até 80 voos por dia.

A combinação da operação com voos privados e militares, o pouco espaço para aviões e os atrasos nos processos de migração, causam atrasos que, por dia, podem afetar mais de 12.000 passageiros de companhias aéreas. O executivo fez uma conclamação para que se resolvam essas “ineficiências operacionais”, que no ano passado afetaram mais de 4.000 voos e cerca de 500.000 viajantes.

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