
Em uma reportagem publicada na última sexta-feira, 17 de janeiro, a TV Brasil destaca que o acidente com o avião da Voepass em Vinhedo, no interior de São Paulo, no qual 62 pessoas morreram em agosto do ano passado, e a queda da aeronave em Gramado, na Serra Gaúcha, que matou 10 pessoas em dezembro, colaboraram para tornar o ano o mais letal da aviação nacional em uma década.
Foram 153 mortes no ano passado, superando as 104 registradas em 2016. O número de acidentes aéreos também foi o maior desde 2015, com 175 ocorrências, três a mais do que no primeiro ano da série histórica:
Para o tenente-coronel reformado da Aeronáutica, Luiz Bhrer, há vários fatores que podem justificar um pico de acidentes, entre eles, o aumento no número de frota e voos operados, como ele explica no vídeo disponibilizado acima.
As investigações de acidentes aéreos ficam sob responsabilidade do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), órgão vinculado à Força Aérea Brasileira (FAB). A exploração dos fatores que contribuíram para uma ocorrência pode ajudar a mudar as regras da aviação e melhorar as condições de segurança dos voos.