Nesta semana, a Perfect Flight completa cinco anos de operação e comemora as conquistas no Brasil e também em solo internacional. Com o maior banco de dados para pulverização aérea do mundo, somando mais de 16 milhões de hectares digitalizados, a empresa cresceu a receita em 2,5x no último ano, em relação a 2019, ampliou o quadro de funcionários e, recentemente, abriu um escritório em Iowa, nos Estados Unidos.
Para o futuro, as expectativas de crescimento são altas, com a meta de dobrar os números de hectares digitalizados até 2022.
Para Kriss Corso, CEO da Perfect Flight, o contínuo crescimento no mercado deve-se à alta tecnologia e inovação da ferramenta. “Fomos ampliando as funcionalidades da plataforma ao longo dos anos. Iniciamos somente com monitoramento nos voos, depois inserimos outras possibilidades, como o pré-voo, que traça a melhor rota, além de indicar visibilidade, temperatura e direção, informações que proporcionam, sem dúvida, maior assertividade nas aplicações.”
A plataforma foi apresentada ao mercado, em 2016, como uma ferramenta capaz de gerenciar a aplicação aérea de defensivos agrícolas. A partir da análise e ideia dos empresários Kriss Corso e Josué Corso, surgiu para curar uma dor do produtor rural, que até então não conseguia ter acesso a dados concretos sobre onde estava aplicando os insumos e como poderia aprimorar a pulverização aérea, inclusive sem atingir áreas restritas, como apiários, florestas e mananciais.
Com o serviço da Perfect Flight, os produtores rurais têm maior economia, já que fazem o uso assertivo dos defensivos agrícolas e somam à produção a responsabilidade social, ao proteger áreas ambientalmente sensíveis, possível com os dados e mapas gerados pela ferramenta.
É uma inteligência brasileira, pensada por produtores rurais, que apoia toda a cadeia do agronegócio no fortalecimento dos resultados e na proteção ambiental. “O desenvolvimento ininterrupto da startup atesta que o poder dos dados é incontestável. O avanço tecnológico e o acesso a uma inteligência de dados analíticos e precisos impulsionam o setor agro a novos patamares no âmbito mundial”, ressalta Corso.
A empresa informa que também acredita na importância de investir em capital humano. De quatro colaboradores iniciais, o quadro soma, atualmente, 39 funcionários no Brasil, e prevê mais contratações no país. Nos Estados Unidos, a previsão é integrar 60 profissionais.
“Nossa equipe é parte fundamental de nosso sucesso. As especializações e o conhecimento de cada um contribuem para as atualizações constantes do sistema”, diz Pedro Bonamichi, sócio da Perfect Flight.
Inclusive, hoje, para os colaboradores que preferem, a empresa adotou oficialmente o home office como alternativa. Segundo Bonamichi, a Perfect Flight acredita que o funcionário precisa ter a abertura de escolher como e onde rende melhor, para que a relação de trabalho seja de confiança e satisfação.
Investimento
Desde que iniciou as operações, a agtech (denominação dada a empresas de tecnologia agrícola) brasileira vem aumentando o faturamento e o número de hectares monitorados a cada ano. A força do negócio envolve vários fatores, entre eles a entrada de um novo investidor, em 2019: o empresário Norival Bonamichi, sócio-fundador do Grupo Ourofino, que assumiu como Presidente do Conselho.
Atualmente, a empresa conta com alguns dos maiores players do agro global como clientes (entre eles, Raízen, Amaggi, Tereos, SLC e International Paper) e está presente em mais de 100 cidades brasileiras, nos principais estados agrícolas do país, e em solos internacionais. Além do escritório nos Estados Unidos, está presente na América Latina, em países como Argentina e Honduras.
“Nossa estratégia atual é acelerar a expansão internacional e levar essa inteligência, que reduz custos, aumenta a eficiência e auxilia a produção de alimentos de forma sustentável, para muitos outros países nos próximos anos”, pontua Rodrigo Iafelice dos Santos, Conselheiro Estratégico da empresa.
Informações da Perfect Flight
