Em caso inusitado, piloto faz votação com passageiros para decidir o destino final do voo

Reprodução Instagram

Um voo da companhia aérea terminou de uma forma curiosa, com os passageiros votando sobre o destino final do avião. Um vídeo recente, gravado a bordo de uma aeronave da easyJet, registra o momento em que o piloto indaga aos ocupantes para que decidam onde querem desembarcar.

Geralmente, nessas ocasiões os tripulantes decidem sobre o destino dos passageiros, às vezes contando com apoio das equipes de terra da empresa aérea para tomarem a decisão. No entanto, por alguma razão, naquele voo foi diferente.

Eleições

O avião da companhia aérea low-cost estava a caminho do aeroporto de Londres-Gatwick com atraso. No entanto, devido a tempestades, foi desviado para Londres-Luton, com objetivo de decolar assim que a meteorologia permitisse e continuar a voar para Gatwick.

Num vídeo publicado no Instagram, porém, o piloto pode ser ouvido dizendo pelo alto-falante que espera levar pelo menos uma hora para decolar novamente Gatwick devido às restrições de tráfego aéreo. Portanto, ele pede aos viajantes que escolham o destino final do voo.

Aqueles que preferissem desembarcar ali mesmo, em Luton, e não desejassem continuar o voo deveriam sinalizar isso levantando a mão. A segunda opção era esperar no pátio e depois voar para Gatwick. Uma comissária de bordo então caminha pelo corredor e conta o resultado da votação.

Resultado

No vídeo, é possível ouvir como um passageiro descreve toda a situação como uma brincadeira e observa que a tripulação também poderia usar pedra-papel-tesoura para decidir como o voo deveria continuar. 

A easyJet explicou ao site Simple Flying que as restrições ao tráfego aéreo estão fora do seu controle, lamentando, no entanto, “qualquer inconveniente que isso tenha causado”.

Não apenas isso, mas, os passageiros do voo atrasado e desviado tiveram que lidar com uma frustração adicional após a votação inusitada a bordo, conforme noticiado pelo jornal The Sun. Isso porque o avião acabou mesmo finalizando sua jornada em Luton, mas os passageiros continuaram “presos a bordo” por mais algum tempo.

Por conta da falta de funcionários pela qual passam os aeroportos britânicos, o ônibus que os recolheram na porta da aeronave apenas chegaram uma hora depois da famigerada votação.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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