Nesta semana, uma interessante informação foi publicada pela Prefeitura de Divinópolis, em Minas Gerais, sobre o aeroporto da cidade, porém, de maneira completamente distorcida em relação à ação realizada no local.
Após a empresa Engelétrica, responsável pelas obras no Aeroporto Brigadeiro Antônio Cabral, realizar testes de um sistema através do uso de drone, a prefeitura divulgou um comunicado atribuindo a si e à sua Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico Sustentável e Turismo (Semdes) a responsabilidade pelos trabalhos feitos.
Assim, cabe esclarecer que, ao contrário da afirmação da autarquia, a Engelétrica é quem está trabalhando há mais de 1 ano, em conjunto com a equipe de inspeção em voo do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), para aprovar esta tecnologia no Brasil.
A empresa, que é responsável pela homologação dos sistemas, informou que sua equipe, atendendo a um pedido do Grupo Especial de Inspeção em Voo (GEIV) da Força Aérea Brasileira (FAB), foi ao Aeroporto de Divinópolis para fazer as primeiras calibrações das caixas do PAPI, utilizando o drone.
Para isso, foi obtida a liberação do responsável do aeroporto, porém, em momento algum houve a participação da Semdes e da Prefeitura de Divinópolis na realização da aferição do instrumento, tendo estas apenas sido responsáveis pela licitação para contratação da empresa e pela fiscalização de serviços.
O PAPI é um equipamento essencial para a orientação de pouso em aeroportos, contribuindo para a segurança das operações aéreas. Composto por luzes brancas e vermelhas instaladas ao lado da pista, ele fornece aos pilotos informações visuais importantes durante a fase de aproximação para o pouso.
Vale ressaltar que o trabalho feito pela Engelétrica, para o emprego do drone neste tipo de inspeção, é um avanço tecnológico muito importante para o meio de inspeção em voo, que atualmente é feita por aviões do GEIV.