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Em Guarulhos: Pedras que passageiro alegou serem de urânio radioativo eram ‘fake’

Imagem: Delfim Martins / GRU Airport

Nesta semana, uma notícia publicada pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e repercutida na mídia, chamou a atenção. Isso porque o órgão foi chamado no aeroporto de Guarulhos para recolher algumas pedras que estavam de porte de um passageiro, que teria alegado tratar-se de urânio radioativo.

Tal suspeita levou os profissionais do aeroporto a iniciarem um protocolo de emergência para a abordagem do passageiro. Importante citar que, não fosse um mineral com potencial de dano, não haveria necessidade de tal mobilização.

“Imediatamente a equipe de atendimento a emergências do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN/CNEN) deslocou-se para o aeroporto e, em coordenação com agentes policiais, recolheu o material. Os dois pequenos blocos de minério, pesando um total de um quilo, foram retirados do local e levados às instalações do Instituto para prosseguimento das ações”, disse o CNEN.

Informações adicionais, da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), informam que o homem, junto com um colega, estava tentando vender as pedras como se fossem de urânio. A Folha de São Paulo reportou que os policiais chegaram aos suspeitos a partir da denúncia de outra pessoa, a quem foi oferecido o suposto material radioativo (que tem comercialização ilegal).

Felizmente, uma análise do IPEN concluiu que era uma pedra convencional, sem propriedades radioativas e sem risco. Ou seja, os golpistas, buscavam vender gato por lebre e acabaram fichados pela polícia.

Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.
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