
O novo primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, iniciou uma reavaliação da proposta de compra de 88 aeronaves de combate F-35 fabricadas nos Estados Unidos, levantando dúvidas sobre se esse investimento de 19 bilhões de dólares canadenses (aproximadamente 12,2 bilhões de euros) é realmente o melhor para o país.
Essa reconsideração ocorre em um momento em que as relações entre o Canadá e os Estados Unidos estão passando por uma fase tensa, especialmente após a ascensão do presidente Donald Trump ao cargo.
Logo após assumir o cargo, Carney instruiu o Secretário de Defesa do Canadá a rever o contrato com os americanos e explorar opções alternativas que possam ser mais vantajosas.
A necessidade de modernizar a força aérea canadense, composta por aeronaves antiquadas, é uma prioridade, mas a situação atual das relações bilaterais e as questões comerciais complicam esse cenário.
As tensões entre os dois países vizinhos se intensificaram desde que Trump expressou seu desejo de promover uma aliança mais forte entre os EUA e o Canadá, enquanto também iniciou uma guerra comercial com tarifas altas. A resposta do governo canadense incluiu a imposição de retaliações às tarifas, agravando ainda mais a fricção nas relações.
O Canadá não está sozinho nesta reavaliação; outros países, como Portugal, também estão reconsiderando suas compras dos F-35, levando em conta as mudanças nas políticas dos EUA e o papel da nação na OTAN.
Essas análises refletem uma reflexão mais ampla sobre a segurança e a cooperação internacional, à medida que os países buscam garantir que seus investimentos em defesa sejam sábios e eficazes em um ambiente geopolítico em crescimento.
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