
A LATAM anunciou o cancelamento da rota entre Bogotá e Madrid, uma decisão influenciada por fatores econômicos recentes e pela redução na produção de aeronaves e seus motores. Segundo Santiago Álvarez, atual diretor da LATAM Colômbia, a desvalorização do peso colombiano frente ao dólar foi um dos principais desafios que impactaram a rentabilidade da rota.
A maioria dos custos da companhia é denominada em dólares, o que agravou a situação devido às flutuações cambiais desfavoráveis. A rota, que havia sido inaugurada em 1º de julho, teve operações até 1º de dezembro. Álvarez destacou que, apesar do cancelamento precoce, a operação em si foi bem-sucedida.
Ele ressaltou o impacto significativo que a desvalorização do peso teve nos últimos meses, com cerca de 70% dos custos em dólares, obrigando a companhia a reavaliar suas decisões operacionais.
A LATAM alcançou um total de 28 rotas este ano, duplicando o número registrado em 2018, e agora detém uma participação de mercado de 28%. A companhia aérea conta com uma frota de 29 aeronaves e emprega 2.400 funcionários.
Além disso, a marca LATAM alcançou 71% de reconhecimento em 2024, com 36% dos usuários preferindo voar com a companhia, uma melhoria significativa em relação a 2018.
Erika Zarante Bahamón, que assumirá a direção em janeiro, revelou planos de expansão para 2025, projetando um crescimento de 9% nas rotas internacionais. A partir de março, as frequências entre Bogotá e Lima aumentarão para 28 voos semanais, enquanto a rota Bogotá-São Paulo passará a ter 14 voos por semana.