Uma passageira a bordo de um dos dois voos diários da Aeroflot entre Stavropol e Moscow, realizados em aeronaves Airbus A320, perdeu o controle após ser pega fumando no banheiro e ser obrigada pela tripulação a apagar o cigarro. Em certo momento, ela chegou a tirar sua blusa e pedir para falar falar com o comandante.
Segundo informações, ao ser repreendida por causa do fumo e por ter se levantado enquanto o sinal do cinto de segurança estava ligado, a primeira reação foi apelar para falar com os pilotos, tentando forçar a entrada na cabine.
Quando não obteve sucesso, ela tirou a blusa e agrediu uma comissária de bordo. O vídeo da mulher foi desfocado (abaixo), mas permite ver como a cena se desenrolou, com a tripulante mandando-a “sentar e se vestir”. Evidentemente, ela não aceitou a ordem, e mordeu a comissário no ombro, o que o fez sangrar.
Seria possível atribuir isso a um episódio de saúde mental, mas ela certamente estava ciente de suas ações e suas consequências, ao dizer: “Eu entendo que vou para um hospital psiquiátrico ou para a prisão por tentar isso, mas exijo ver os pilotos.”
Striptease of a passenger of the flight “Aeroflot” Stavropol – Moscow.
— PLANES OF LEGEND (@PlanesOfLegend) February 14, 2023
The woman smoked in the toilet, undressed and started to get into the pilots shouting that everyone would die. Then she bit the stewardess and spent the rest of the flight handcuffed. pic.twitter.com/DvEyUtp8OX
Os passageiros e a tripulação conseguiram controlar a situação. Ela foi contida por braçadeiras pelo resto do voo e a polícia recebeu a aeronave na chegada.
De acordo com a Aeroflot, a passageira ignorou os repetidos avisos da tripulação e tentou invadir a cabine. Devido ao comportamento destrutivo, o comandante da aeronave decidiu aprovar um meio de contenção.
A empresa aérea estatal enfatizou que este caso prova novamente a necessidade urgente no nível legislativo de endurecer a punição para passageiros turbulentos, incluindo a criação de uma única lista negra para todas as companhias aéreas, numa medida polêmica, pois cercearia os direitos de “ir e vir” dos viajantes.