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A fabricante brasileira revelou que aeronaves na faixa de 70 a 150 assentos estão liderando as operações de retomada do transporte aéreo, principalmente nas regiões onde está havendo a redução das restrições impostas durante o combate ao novo coronavírus.
A Embraer divulgou em sua página que, de acordo com dados divulgados pela consultoria de análise de dados Cirium, as aeronaves de transporte de passageiros com menor capacidade têm dominado os números de retomada do setor, que ainda está morno em relação a aeronaves maiores.
Com a queda no número dos casos da Covid-19 em vários países, e as reaberturas de fronteiras em certas regiões do mundo, as companhias aéreas estão gradualmente reconstruindo sua malha aérea, adicionando frequências e restaurando serviços às cidades suspensas durante o auge da pandemia em suas respectivas regiões.
De acordo com os dados da Cirium, estatísticas mostram uma proporção de uso maior da frota de 30 a 150 assentos em comparação com jatos maiores.
Segundo a Embraer, essas aeronaves possuem o tamanho ideal para o período de menor demanda, pois oferecem a capacidade e a frequência certas para maximizar os fatores de carga e a contribuição final, para que as companhias aéreas possam manter o serviço em suas malhas.
Os dados da Cirium apontam que:
- 35% da frota comercial global estava em serviço durante as piores semanas da pandemia;
- em 19 de maio de 2020, 41% da frota mundial estava voando, mostrando um pequeno aumento;
- globalmente, a parcela da frota de jatos de 70 a 150 assentos em serviço é a mais alta (45% contra 38% para “narrowbodies” de maior porte, como o 737 ou A320).
No gráfico a seguir, podem ser observados os detalhes dos principais mercados mundiais – Europa, EUA e Ásia / Pacífico – onde a curva de infecção pelo novo coronavírus atingiu o pico e agora está inclinada para baixo.
A operação com aeronaves de pequena capacidade é mais vantajosa no momento, pois a demanda por voos domésticos e de curta distância é atualmente maior do que para viagens internacionais de longo curso, uma vez que muitos países ainda têm restrições de entrada para passageiros estrangeiros, destaca a fabricante.
O termo “right size” (tamanho certo) nunca foi tão apropriado. Ainda há um longo caminho a ser percorrido, antes que se possa reivindicar a vitória sobre a crise, mas, à medida que o vento sopra, as companhias aéreas com aeronaves de tamanho certo se recuperam mais rápido e com mais força, conclui o artigo.
A Embraer tem suas apostas no E175-E2 com capacidade entre 80 a 90 passageiros, no E190-E2 capaz de transportar entre 97 a 114 passageiros, e no membro maior da família, o E195-E2 com capacidade entre 120 a 146 passageiros.
Além dos modelos E2, a Empresa, de acordo com dados divulgados este mês, ainda tem encomendas do E1 a serem entregues dos modelos E175 (163 exemplares) e E190 (4 unidades). No total, a Embraer já entregou 191 exemplares do modelo E170, 637 exemplares do modelo 175 e 564 exemplares do E190.
Da família E2, foram entregues 12 exemplares do E190-E2, que possui 27 pedidos firmes e 61 opções, enquanto o E195-E2 teve entregues 8 exemplares, possuindo 144 pedidos firmes e 47 opções de compra.
Totalizando todas as versões de E-Jets, a Embraer entregou 1.584 aeronaves.
A fabricante brasileira também destacou recentemente que não possui nenhum pedido de cancelamento de encomendas, mas apenas de adiamentos.
Informações Embraer
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