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Embraer apresenta imagens do seu novo avião turboélice que deve voar até 2027

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A Embraer apresentou hoje algumas imagens que mostram o conceito do novo avião turboélice, que deverá entrar em serviço até 2027.

As imagens foram divulgadas pela empresa e mostram um turboélice que deverá ser o próximo lançamento. As artes, destaca a companhia, são apenas ilustrativas para acompanhar a entrevista de Rodrigo Silva e Souza, vice-presidente de marketing da Embraer Commercial Aviation, ao AirFinance Journal, em podcast disponível no Spotify.

O executivo disse que estima que o mercado irá voltar à sua plenitude a partir de 2022 nos principais mercados como EUA e Europa, e 2023 para mercados menores como a América Latina.

Assim sendo, a empresa pretende lançar o novo turboélice nos anos seguintes, fazendo com que ele opere comercialmente em 2027. Para isso a empresa está procurando parcerias que vão além de fornecedores, mas algo no estilo joint-venture, para um desenvolvimento conjunto do novo avião.

O avião demonstrado nas fotos se destaca pela nova asa, que é bem maior do que as dos turboélices anteriores da empresa, como o Bandeirante e o Brasília. A fuselagem também parece ser bem comprida, demonstrando que o avião estaria na faixa de 70 a 100 assentos, como afirmado pelo Executivo.

Os custos operacionais que a Embraer almeja são 20% a menos do que os existentes hoje no mercado com aeronaves concorrentes e deseja manter o mesmo nível de conforto presente hoje nos E-Jets, como o E175 e E195.

Aposta sueca?

Um detalhe que nos chamou a atenção é que o design lembra um pouco os turboélices suecos SAAB 340 e a versão estendida SAAB 2000. A única diferença mais visível é a seção traseira, onde o estabilizador horizontal e o profundor estão no topo da cauda, que é a chamada cauda em “T”.

SAAB 2000 – Divulgação

Apesar de Rodrigo não citar com quem estariam sendo conduzidas essas conversas para a joint-venture, a similaridade dos projetos poderia trazer uma sinergia com resultados interessantes – mas isso é pura especulação.

Apesar de não fazer mais aviões civis, a SAAB ainda mantém um know-how destas aeronaves, que ainda voam bastante na aviação comercial e tem o suporte operacional da fabricante.

A atual parceria das empresas no programa Gripen brasileiro, apesar de não ser tão próxima como a da Boeing e SAAB no militar T-7 Red Hawk, é um passo inicial também poderia ser um facilitador.

Aguardemos pelas novidades. De qualquer maneira, além deste turboélice comercial, a empresa já está trabalhando com a Força Aérea Brasileira um avião substituto para o Bandeirante e Brasília, com capacidade de operar na Amazônia mas com motores híbridos:

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