A Embraer, uma das líderes globais na fabricação de aeronaves e sistemas para a indústria aeroespacial, vai acompanhar a comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na viagem à China, marcada para a próxima semana, com foco em buscar novos negócios. A empresa será parte de uma comitiva que deve reunir cerca de 250 empresários, segundo relata o Estadão.
Apesar de não ter vendas recentes a companhias aéreas chinesas, a Embraer tem a ambição de “morder uma fatia maior do bolo” do mercado do gigante asiático, que está em franco crescimento e em vias de se tornar o maior do mundo. Atualmente, os negócios da empresa brasileira na China são pontuais.
Recentemente, a fabricante assinou um acordo com a aérea Ruili Airlines para desenvolvimento do conceito de aviões elétricos Energia. Em novembro do ano passado, o E190-E2 recebeu o certificado de tipo.
Antes da pandemia de Covid-19, 91 E-Jets operavam 460 rotas na China, conectando 150 cidades no país e no exterior e transportando cerca de 15 milhões de passageiros anualmente. A frota da Embraer desempenhou um papel importante durante a pandemia para manter as principais rotas em atividade e ajudar na recuperação da indústria.
A última projeção de mercado da Embraer revelou que 1.445 novas aeronaves na categoria de até 150 assentos serão entregues na China até 2041, impulsionada pelo desenvolvimento econômico de longo prazo do país e pela tendência contínua do sistema de aviação civil chinês de evoluir de viagens ponto-a-ponto para uma malha aérea com conexões em grandes aeroportos (denominada hub-and-spoke).